Discografia
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Ana Laíns caracteriza este disco como “uma carta de amor. Uma carta escrita com a pena da resiliência. Mas é também uma carta que comecei e rasguei muitas vezes no decorrer dos últimos 20 anos. Porquê? Porque não é fácil entregar um coração inteiro a um país, à condição de se ter nascido dele, e nele, sem obter, muitas vezes, a reciprocidade desejada.” Além de ser um disco/celebração de 20 anos de carreira e de dedicação à promoção da língua e cultura tradicional portuguesas, este trabalho tem também a peculiaridade de não esquecer a 2.ª língua oficial portuguesa, o Mirandês, uma vez que, em colaboração com a Associação de Língua Mirandesa, todas as canções do alinhamento deste concerto foram traduzidas para esta língua.
Portucalis é o país dos sonhos de Ana Laíns!
E é também o 3º álbum da cantora, que dedica integralmente o seu trabalho à Portugalidade que lhe define a identidade há mais de 18 anos.
Alheio a rótulos, regras e conotações, Portucalis é um disco transversal, que viaja por todo o vasto Universo de cores da Música, Etnografia e Línguas Portuguesas. Do galaico-português ao Mirandês, passando pelo português actual, do Fado à Música de cariz Tradicional das Beiras e Trás-os-Montes.
Participações especiais de Ivan Lins, Luís Represas, Mafalda Arnauth e Filipe Raposo.
Quatro caminhos é um disco ousado, muito pensado e sentido, em que a cantora confirma a sua diversidade e coerência na portugalidade. Conta de novo com a cumplicidade de Diogo Clemente na produção, e de Amélia Muge na construção do reportório. “Sinto que sou muito mais rica porque tive a oportunidade de me aventurar em muitas formas de expressão musical. Tirei destas viagens as melhores ilações, os melhores ensinamentos, e hoje vejo a música como uma forma de expressão livre e globalizada. Pode parecer um paradoxo, mas talvez este conhecimento seja o maior motivo da minha fidelidade ao Fado, à música tradicional e à língua portuguesa.”
Sentidos é uma abordagem reflectida e cuidada ao fado contemporâneo, conjugando as linhas tradicionais com a fusão de instrumentos menos usuais, como o acordeão ou o violoncelo, sem qualquer tipo de pudor ou receio de desvirtuar a sua essência. No seu álbum de estreia, Ana Laíns escolhe por companhia alguns dos seus poetas de cabeceira, como Florbela Espanca ou António Ramos Rosa, e busca sonoridades que vão ao encontro do seu ecletismo enquanto cantora. “Dois-em-um. Neste disco de fadista (não fundamentalista) começa por se descobrir um compositor/ arranjador, Diogo Clemente. Depois há esta voz, invulgar, vibrante, encantatória, a percorrer Ramos Rosa, Florbela, Tiago Torres da Silva. Apetece chamar-lhe perfeito.” fonte: João Gobern in Revista Máxima